06 agosto 2017

RECONHECENDO A ABUNDÂNCIA - PARTE 3


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Thiago Strapasson 

19/07/2017

Qual o meio de se desvincular das restrições materiais que nos conduzem a falta de confiança?

O primeiro passo para se desvincular das restrições materiais é o autoconhecimento, a auto-observação. Conseguir perceber aqueles pontos dentro de nós mesmos, que não nos permitem visualizar as portas que diariamente se abrem diante dos nossos olhos.


Quando estamos presos às formas de pensamento diluídas na grade planetária, não visualizamos os caminhos. Nossos trajetos estão pré-programados, e sempre seremos conduzidos pelos nossos hábitos, pelas nossas próprias restrições.

Estaremos, assim, colocando nossa expectativa naquilo que se encontra externo a nós. Olharemos ao nosso lado e visualizaremos o caminho mental, única e exclusivamente, o caminho das formas de pensamento restritivas, onde a falta e a necessidade imperará em nossas decisões.

Esse é o caminho do ego inseguro, daquele que se baseia no medo, e então procura o meio por onde pode se agarrar de forma a afastar as dúvidas e do medo. O ego imaturo procura o caminho racional da segurança.

Ao nos observarmos e nos conhecermos, estaremos identificando esses caminhos, que sempre nos conduzem à repetição do aprendizado e dos ensinamentos. A mente gosta de segurança, ela é racional, procura por aquele caminho, por aquela forma de pensamento já experimentada, e que trouxe segurança.

Mas a vida não é racional, a vida é um jogo energético, é um caminho de superação e autoconhecimento. A vida é o fluxo de Deus, é confiança, ela existe sem programação, ela ouve a intuição, e ouvindo essa inteligência do coração, é conduzida ao caminho do desconhecido, do não comum, daquilo que não se espera.

Todas essas restrições que são purificadas, também são os freios que nos impedem de ter uma vida livre, de confiança, desvinculada de formas de pensamento pré-concebidas. Essa vida traz a liberdade para todos aqueles que confiam plenamente na providência divina, que conseguiram abrir mão de suas dúvidas, da energia do controle, e se jogam de braços abertos na vida.

Essa forma de conduta é o que os tira de suas próprias restrições, é o que permite o abandono de si mesmos, é o que permite que as portas se abram. Portas essas que sempre estiveram abertas, sempre estiveram escancaradas para que experimentem a energia mais pura da real abundância.

Mas é o medo, o medo do diferente e do desconhecido, o ego imaturo, que quer segurança e certeza, que o impede de olhar por essa porta. O ego olha pela porta, mas logo diz: Isso é loucura, não é lógico, não faz sentido! - E então a porta se fecha e o ciclo se repete.

Mas as portas da intuição, do coração, estão ali, livres, abertas, basta que percorram os caminhos com confiança, sem se preocuparem com as formas de pensamento diluídas na sociedade, sem serem o modelo a ser seguido, apenas sendo aquilo que o coração pede.

A energia da abundância, é a energia da verdadeira e única libertação, onde os modelos pré-concebidos de segurança, felicidade, auto realização, não mais se aplicam.

Eles são reconhecidos como modelos próprios e existentes em nossas vidas, sem que exista lógica, sem que exista confiança. Porque Deus é maior, Deus tem a visão ampla, e ele sempre nos conduzirá a um caminho de beleza, ainda que irreal ou ilógico. Essa é a verdade da vida.

Então, para que percorram o caminho da sua própria libertação, devem ancorar o sentimento da verdadeira abundância, aquela que não se explica, que não se concebe, porque é livre de conceitos, livre de amarrações, ela é ilógica e não convencional.

O caminho é belo, de abrir mão das nossas restrições, da necessidade de segurança, dos conceitos sociais, do abandono total de si próprio, para reconhecer que o mundo é abundante, que há beleza, que o dinheiro é um fluxo de confiança e de amor próprio, uma energia que circula, que entra por uma mão e sai pela outra, com confiança e fé na vida.

Essa é a energia da abundância, mas que somente é reconhecida com o conhecimento dos medos, das restrições, daqueles conceitos que nos prendem ao modelo tradicional da vida. A energia da verdadeira abundância é um estado constante de desapego, onde não se vive por expectativas, mas no presente e a cada dia.

Para o ser humano comum, imerso na matriz, isso é algo quase impossível de se conceber, é algo ilógico e irreal, mas não é por aqueles que olham pelas portas e se encantam com que há atrás, e assim sentem o chamado do coração para que a verdade interior se dê diante do mundo.

Para abandonar o estado irreal de necessidade, primeiro há que se ter o abandono interior, o abandono do medo, a superação do ego imaturo que clama por segurança.

Depois, há que se confiar na vida, na intuição, de ser capaz de observar as portas irreais e ilógicas que se abrem. E assim, nessa confiança, nesse estado intuitivo e irracional, a abundância se dá através do reconhecimento que há uma energia infinita, à sua disposição, e que sempre o proverá do necessário.



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