COMO ESTÁ SEU SENTIMENTO DE
AUTO ACEITAÇÃO ?
AUTO ACEITAÇÃO ?
Por Luiza Lopes
06/08/2016
Muitas
vezes experimentamos um sentimento de falta de auto aceitação e
colocamos em risco a nossa auto estima. Não se aceitar é recusar manter
uma relação saudável consigo mesmo.
Aceitar
a si mesmo é estar alinhado, estar do seu próprio lado – apostar em si ,
confiar no seu taco, estar a seu favor, contar consigo mesmo.
Na
maioria das vezes em momentos em que a vida nos lança em desafios,
experimentamos uma dúvida interna sobre nossa própria capacidade. O que
acontece quando não confiamos em nossa competência e não nos aceitamos?
A
sensação de rejeição é comum na maioria das pessoas nos dias de hoje.
Enquanto uma pessoa experimenta esse sentimento num nível superficial
outra pode experimentá-lo num nível tão profundo que paralisa seu
processo auto evolutivo. Quando isso acontece a pessoa deixa de crescer
com as oportunidades da vida. E se esse sentimento de rejeição não é
resolvido, nenhum tratamento surgirá efeito, nenhum novo aprendizado
será adequadamente integrado, nenhum avanço significativo acontecerá.
Muitas vezes anos de terapia não trazem resultados efetivos enquanto a
pessoa não aprende uma forma de se auto aceitar.
Quando
aceitamos e experimentamos plenamente os sentimentos negativos,
conseguimos nos livrar deles permitindo que eles se expressem. Assim,
quando eles se tornam visíveis para nós eles desocupam o centro do palco
nos permitindo experimentar um sentimento de liberdade e alívio.
Se
estou tendo pensamentos perturbadores. Ok, eu aceito que estou tendo
esses pensamentos. Aceito a plena realidade de minha experiência, sem
resistir a ela.
Se
sinto dor, raiva ou medo, é isso que estou sentindo. Eu posso dizer pra
mim mesma: “Tudo bem sentir isso”. Aceitar o que eu sinto, sem tentar
explicar. Aceito a realidade da minha experiência.
Se
estou desencorajada diante das situações da vida, posso reconhecer isso
e após aceitar esse desencorajamento posso me perguntar: O que eu quero
no lugar disso? Eu posso criar um estimulo interno que me leve a buscar
uma ajuda e o primeiro passo pode ser algo tão simples como pegar o
telefone e ligar para um amigo ou um especialista do comportamento
humano. Nas profundezas dessa dor posso refletir e me perguntar o que eu
estou criando para minha vida agora? O que eu realmente quero? Eu posso
assumir responsabilidade sobre este sentimento negativo e utilizar essa
mesma força que criou a dor para criar algo mais congruente com a minha
natureza, com o meu Eu Superior.
Provavelmente
perguntas assim poderão favorecer um contato maior com o seu verdadeiro
Ser e se permitir ser mais leve e congruente consigo mesmo. Dependendo
do que nós pensamos, falamos ou acreditamos, nós somos suporte para nós
mesmos ou somos nossos maiores adversários. Tudo tem uma conseqüência
que interfere no nosso comportamento diante de nós mesmos e da vida.
Uma
vez ouvi uma metáfora de um velho amigo que me encorajou acreditar em
mim e mudar meu ponto de vista naquele momento. Ele comentava “ As
vezes, nós seres humanos nos comportamos na vida como verdadeiros
mendigos, sentados num tesouro, pedindo esmolas” Muitas vezes ignoramos
esse tesouro interno, que na Programação Neurolinguistica (PNL) chamamos
de recursos internos. Um dos pressupostos da PNL é: “Nós temos todos os
recursos que precisamos para fazer qualquer mudança na nossa vida e
para ser feliz”. Muitas vezes nos sentimos incapazes disso. Distorcer a
nossa imagem pra nós mesmos é negar a nossa força interna e as
conseqüências disso afetam diretamente nossas atitudes na vida.
Lembre-se
do intervalo que existe entre o estímulo e a resposta. Você pode
assumir um compromisso consigo mesmo e exercer sua liberdade
de escolha.Qual a imagem que você tem de você mesmo? Como você se
define? O que aconteceria se no lugar de se criticar, se anular, você
passasse a escolher valorizar a si mesmo, tratar-se com respeito,
acreditar no seu direito de ser feliz?
Eu
posso me permitir ouvir a voz da força da vida em mim. É essa a força
mais nobre que poderá me apoiar para fazer uma mudança positiva.
Será que a natureza; a sabedoria divina existente em nós não seria bastante sábia para que possamos confiar mais Nela e relaxar?
Sobre a Autora: Luiza Lopes é educadora, consultora de empresas e especialista em Programação Neurolinguística.
Referencia: Indesp – Instituto de Desenvolvimento Pessoal
Fonte: O Mundo de Gaya
Divulgação: http://www.sementesdasestrelas.com.br