30 setembro 2016

ELEVAR-SE A UMA CONSCIÊNCIA SUPERIOR - OUTUBRO/2016

ARCANJO ZADKIEL



(Canalizada por Linda Robson)
ELEVAR-SE A UMA CONSCIÊNCIA SUPERIOR
Saudações, meus amados,
Sou o Arcanjo Zadkiel, juntamente à Sagrada Lady Ametista, e os recebemos com Amor e Luz. Hoje, gostaríamos de abordar o tema sobre a elevação para uma consciência superior.
Vocês estão vivendo em um momento em que existem muitas oportunidades para que se elevem à consciência superior. Há muita energia de vibração mais elevada atingindo o seu planeta em um fluxo constante. Essa energia de vibração superior está convidando-os para acolhê-la e incorporá-la em seu campo energético pessoal. Está solicitando que vocês examinem seu atual modo de ser, de modo que possam mais facilmente permitir que essa energia refinada se combine com a sua atual energia. Quando vocês acolhem essa nova energia, a sua consciência se eleva para um nível superior.
A energia de vibração superior contém uma vibração de puro Amor. Essa é uma vibração que busca o que é mais elevado e melhor para todos, porque percebe que todos vêm de uma mesma Fonte e detêm a Centelha Divina que os conecta à Fonte.
Essa energia de vibração superior encerra uma mensagem que o atual conjunto de roupas que vocês vestem nesta encarnação é uma oportunidade para aprender determinadas lições e de estar a serviço do seu modo específico. Todavia, a atual encarnação é apenas um picar de olhos. Quando é vista sob uma perspectiva mais elevada, é uma oportunidade para progredir. Conforme vocês se dão conta de que uma ordem superior está em ação em sua vida, vocês conseguem facilmente descobrir as lições que vieram aprender ou os meios de estar a serviço. Vocês conseguem fazer uma pausa antes de reagir ou considerar o seu próximo plano de ação.
Existem muitas maneiras de facilitar a incorporação dessa energia mais elevada. Uma delas é permanecer no momento presente.
Quando são apanhados revivendo o passado ou se preocupando com o futuro, vocês não estão no presente. A sua atenção não está colocada naquilo que vocês estão fazendo no momento ou no que acontece em torno. Os sinais que acompanham a energia de vibração superior podem ser   muito sutis. Eles podem atingi-los como uma suave brisa ou o bater de asas de uma borboleta. Esses sinais exigem que vocês estejam plenamente presentes.
Os sinais da energia mais velha muitas vezes pareciam ásperos. Isso era porque eles precisavam ser mais fortes para obter a sua atenção. Agora, essa aspereza não é mais necessária, se vocês permanecerem plenamente no presente de modo que possam receber os sinais suaves à medida que ocorrerem.
Vocês podem estar plenamente presentes, quando estão concentrados no que ocorre no momento. Por exemplo, se estiverem comendo, vocês podem estar atentos ao gosto, à textura, ao aroma e à visão do alimento. Vocês podem tomar algum tempo para se concentrar em cada pedaço da comida e dar graças pelo que estão recebendo. Vocês não precisam pensar no que vão fazer no dia seguinte, na próxima semana, ou no ano que vem, ou sobre o que aconteceu no dia anterior. Estejam concentrados no momento.
Cada vez que mantêm o foco no momento, vocês estão abertos para receber os sinais da energia que está chegando. Vocês são capazes de detectar as mudanças e os avisos sutis que vocês recebem para tomar determinadas medidas.
Por exemplo, vocês podem receber um aviso para ligar para alguém ou terminar uma tarefa que vocês estavam protelando.
Quanto mais vocês prestarem atenção aos aviso que receberem no momento presente, mais vezes eles ocorrerão. Vocês vão constatar que passam o seu dia de uma maneira mais suave, porque estão em sintonia com a energia que chega.
O desapego também ajuda a receber essa energia. Se vocês puderem deixar de lado as expectativas passadas e ficarem abertos a novas possibilidades, a energia de vibração mais elevada será assimilada mais facilmente no seu campo energético. Uma falta de disposição para liberar o que não lhes serve mais cria uma barreira. É como se um muro de pedra estivesse ali para impedir que qualquer coisa saísse ou chegasse. Quando isso ocorre, vocês permanecem estagnados e são incapazes de receber a energia de vibração superior.
Contudo, quando estão dispostos a olhar para uma situação ou um item conforme apresentado na nova energia, vocês podem constatar que têm uma nova perspectiva. Vocês podem ver que não desejam mais manter o item ou agarrar-se ao seu antigo modo de pensar. A nova energia vai ajudá-los a avaliar cada ocorrência, quando vocês permanecerem abertos ao que é necessário no momento.
Isso lhes permite receber a energia que chega e a incorporá-la no próprio campo energético, porque vocês estão presentes no momento e liberaram a necessidade de ter coisas que permaneçam em posição rígida. Quando isso acontece, vocês recebem gentilmente a nova energia e permitem que ela os ajudem a elevar-se a uma consciência e modo de ser superiores.
Amados, estamos felizes porque vocês estão plenamente presentes no momento e estão abertos a novas possibilidades. Estamos com vocês à medida que continuamos com esta oportunidade maravilhosa.
Saibam que vocês são muito amados.
NÓS SOMOS Arcanjo Zadkiel e a Sagrada Lady Ametista
… e os envolvemos com Amor.
E assim é.

Direitos Autorais:
Tradução de Ivete Brito – adavai@me.com – http://www.adavai.wordpress.com.
 Todos os direitos reservados a Linda M. Robinsonhttp://www.PersonalPathwaysOfLight.comVocês podem copiar e compartilhar livremente. Por favor, copiem a mensagem na íntegra e deem crédito ao Arcanjo Zadkiel, conforme transmitida por meio de Linda M. RobinsonPersonalPathwaysOfLight.com.

27 setembro 2016

MENTALIDADE CERTA : O SISTEMA DE PENSAMENTO DO ESPÍRITO SANTO - UM CURSO EM MILAGRES

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O PROCESSO DA CULPA
Grifos em Negrito;-Mônica F De Jardin
Há uma passagem bonita em Um Curso em Milagres, onde a Consciência Crística/ Jesus nos diz que ele tem salvo todos os nossos pensamentos de amor e os têm purificado de todos os seus erros (T-IV.: -). Tudo o que ele precisa da nossa parte para fazer com que isso seja a nossa realidade é aceitarmos o fato de que assim seja. Mas não podemos fazer isso se estamos ainda agarrados à nossa culpa. O Espírito Santo nos dá um modo perfeito de deixarmos para trás toda essa culpa e é sobre isso que vou falar agora. O Espírito Santo é muito esperto. Sabemos como o ego pensa ser esperto, mesmo assim o Espírito Santo ainda consegue ser melhor. Ele usa a própria dinâmica da projeção que o ego usou para nos manter na prisão da culpa e acaba invertendo o jogo. Se vocês pensarem na projeção como um projetor de cinema, imaginem que eu vou ser o projetor e tenho o meu próprio filme feito de culpa, que estou sempre rodando. O que isso significa e que eu povôo todo o meu mundo com a minha própria culpa. Eu projeto a culpa do meu filme para as telas dessas pessoas e assim vejo o meu próprio pecado e culpa em todos os outros. Mais uma vez, faço isso porque estou seguindo a lógica do ego segundo a qual essa é a maneira de me livrar da culpa. Mas, não posso de jeito nenhum lidar com a minha própria culpa sozinho. Não há nenhum modo de olhar a culpa cara a cara e continuar vivendo; é um pensamento por demais devastador. Todavia, o próprio esquema usado pelo ego para reforçar a minha culpa com a pretensão de me livrar dela—esse mesmo mecanismo que faz com que eu coloque a minha culpa fora de mim—também me dá a chance de me libertar. Vendo em você a culpa que eu não posso confrontar em mim mesmo me dá a oportunidade de deixar que ela se vá. O perdão é isso, pura e simplesmente. Perdoar é desfazer a projeção da culpa. Repetindo, o fato de eu projetar nessa tela que é você essa culpa que não posso encarar e liberar em mim mesmo, me dá a oportunidade de olhar para ela e dizer que agora posso vê- la de um modo diferente. Os pecados e a culpa que eu deixo de ver em você, e perdôo, são realmente os mesmos pecados e a mesma culpa pelos quais eu me acho responsável.

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Isso, por sinal, tem a ver com o conteúdo do pecado, não a forma, que pode ser bem diferente. Perdoando isso em você, eu estou de fato perdoando isso em mim mesmo. Essa é a idéia central em todo o Curso. Todas essas palavras tratam realmente disso. Nós projetamos a nossa culpa em outras pessoas e, assim, quando escolhemos olhar para aquela pessoa como o Espírito Santo quer que olhemos — através da visão de Cristo — somos então capazes de reverter o nosso modo de pensar sobre nós mesmos. O que fiz foi projetar a minha própria escuridão sobre você de modo que a luz de Cristo em você seja obscurecida. Tomando a decisão de dizer que você não está na escuridão—mas realmente está na luz, que é a decisão de deixar que essa escuridão que eu coloquei em você desapareça—eu estou realmente declarando exatamente a mesma coisa sobre mim mesmo. Estou dizendo, não apenas que a luz de Cristo brilha em você, mas brilha também em mim. E é, de fato, a mesma luz.

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O perdão é isso. Assim sendo, isso significa que devemos ser gratos por cada pessoa nas nossas vidas, especialmente aquelas com as quais temos mais problemas. Aqueles que mais odiamos, que achamos mais desagradáveis, com os quais  nos sentimos mais desconfortáveis são exatamente aqueles que o Espírito Santo nos ‘enviou’ e pode usar para nos mostrar que podemos fazer uma outra escolha em relação àquele em quem antes estávamos tentados a projetar a nossa culpa. Se eles não estivessem no filme e na tela das nossas vidas, não saberíamos que essa culpa está realmente em nós. Portanto, não teríamos a oportunidade de nos libertarmos dela. A única chance que teremos de perdoar a nossa culpa e ficarmos livres é vê-la em uma outra pessoa e lá a perdoarmos. Perdoando-a no outro, estamos perdoando-a em nós mesmos. Mais uma vez, nessas poucas linhas está a soma e a importância de Um Curso em Milagres. O perdão, portanto, pode ser brevemente resumido em três passos básicos. O primeiro passo é reconhecer que o problema não está lá fora, na minha tela. O problema está dentro de mim, no meu filme. O primeiro passo diz que a minha raiva não se justifica, mesmo que a raiva sempre me diga que o problema está fora de mim, em você, de modo que você tem de mudar para que eu não precise mudar. Assim, o primeiro passo diz que o problema não está do lado de fora, ao contrário, está dentro de mim. Esse passo é muito importante pois Deus colocou a Resposta para o problema da separação dentro de nós. O Espírito Santo não está fora de nós, está dentro, em nossas mentes. Ao determinarmos que o problema está fora de nós, o que a projeção sempre faz, estamos mantendo o problema separado da resposta. É exatamente isso que o ego quer, porque se o problema do ego é respondido pelo Espírito Santo, nesse caso, o ego não mais existe. Portanto, o ego é muito dúbio e sutil em nos fazer acreditar que o problema está fora de nós, seja ele em professores, amigos, marido ou mulher, filhos, o presidente—ou na bolsa de valores, no tempo, até no próprio Deus. Somos todos muito bons nessa habilidade de ver o problema onde ele não está, de modo que a  solução possa ser mantida separada do problema.

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As lições do livro de exercícios tornam isso muito claro : “Que eu reconheça o problema para que ele possa ser resolvido” e “Que eu reconheça que os meus problemas foram resolvidos”. Há apenas um problema e esse é acreditarmos na própria separação, ou o problema da culpa, e esse é sempre interno, não externo. Contudo, o primeiro passo para o perdão, é, mais uma vez, dizermos que o problema não está em você; o problema está em mim. A culpa não está no próximo, mas em nós mesmos. O problema não está na tela na qual eu o projetei; ao contrário, está no filme dentro de mim, que é um filme feito de culpa. Agora, o segundo passo, que é o mais difícil, o passo que todos nós fazemos qualquer coisa para evitar, é lidar com o conteúdo desse filme, que é a nossa própria culpa. E por isso, mais uma vez, que todos nós temos um investimento tão grande em justificar e manter essa raiva e esse ataque assim como em ver o mundo dividido entre o que é bom e o que é mau. Enquanto fizermos isso, não temos que lidar com esse segundo passo, que é olhar para a nossa culpa e para todos os nossos sentimentos de ódio em relação a nós mesmos. No primeiro passo, eu digo que a minha raiva é uma decisão que eu tomei para projetar a minha culpa. Agora, no segundo passo, digo que essa mesma culpa também representa uma decisão. Representa a decisão de ver a mim mesmo como culpado ao invés de sem culpa. 
Tenho que reconhecer, ao contrário, que sou um Filho de Deus ao invés de um filho do ego, que a minha verdadeira casa não é nesse mundo mas em Deus. Não podemos fazer isso até olharmos primeiro para a nossa culpa e dizermos que não é isso o que realmente somos. Não podemos dizer isso até olharmos primeiro para uma outra pessoa e dizermos: “Você não é o que eu fiz de você; você é realmente o que Deus criou”. Há algumas passagens muito poderosas no Curso que lidam com esse passo e o quanto ele é aterrorizador. Uma concepção equivocada que as pessoas freqüentemente têm, sobretudo nas primeiras vezes que lêem Um Curso em Milagres, é pensar que tudo é bonito e fácil. O Curso pode enganar se vocês não tomarem cuidado. Em um nível, ele nos diz que tudo é simples; como nós estamos todos realmente “em casa em Deus, sonhando com o exílio” (T-.I.:); como tudo isso vai ser feito em um instante se apenas mudarmos a nossa mente, etc. O que acontece é que vemos essas passagens e esquecemos todas as outras que falam do terror que esse processo acarretará: o desconforto, a resistência e o conflito que virão ao começarmos a dar esses passos para lidar com a nossa culpa. Ninguém pode se libertar do ego sem lidar com a própria culpa e o medo porque isso é o ego. Jesus disse nos evangelhos: “E qualquer um que não tomar a sua cruz, e vier após mim, não pode ser meu discípulo”. É sobre isso que ele está falando. Carregar a própria cruz é lidar com a própria culpa e com o próprio medo, transcendendo o ego. Não há forma alguma de alguém conseguir passar por esse processo sem dificuldade e dor. Agora, essa não é a Vontade de Deus para nós; essa é a nossa vontade.
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Fomos nós que fizemos a culpa, assim, antes de podermos nos libertar dela, primeiro precisamos olhar para ela e isso pode ser muito doloroso. Há dois lugares em particular que descrevem esse processo e a quantidade de terror que está envolvida nisso: Lições e (L-pI.; L-pI. -). “Os dois mundos” no texto (TIX.) também nos falam do aparente terror através do qual temos que passar, e do terror de lidar com esse medo de Deus, o obstáculo final para a paz, que é onde a nossa culpa está mais profundamente enterrada. Assim, o segundo passo é realmente a disponibilidade de olharmos para a nossa culpa e dizermos que a inventamos, e que a culpa não representa a dádiva de Deus para nós, mas a decisão que tomamos de ver a nós mesmos como Deus não nos criou. Isso é, ver a nós mesmos como uma criança da culpa ao invés de uma criança do amor. Um Curso em Milagres é muito claro quando enfatiza que nós não podemos desfazer a culpa, pois fomos nós que a fizemos. Precisamos da ajuda que vem de fora do ego para fazermos isso. Essa ajuda é o Espírito Santo. E a única escolha que temos é convidar o Espírito Santo para corrigir o sistema de pensamento do ego e levar a culpa para longe de nós. Esse é o terceiro passo. O segundo passo, de fato, diz para o Espírito Santo: “Eu não quero mais me ver culpado; por favor, leve essa culpa para longe de mim.” O terceiro passo pertence ao Espírito Santo e Ele nos libera da culpa porque, com efeito, já o fez. A nossa aceitação disso é o único problema. Recapitulando os três passos: o primeiro passo desfaz a raiva projetada dizendo que o problema não está fora de mim; o problema está dentro de mim. O segundo passo diz que o problema que está dentro de mim é um problema que eu inventei e é algo que eu agora não quero mais. O terceiro passo, portanto, ocorre quando o entrego ao Espírito Santo e Ele se encarrega disso. Esses passos soam como algo fácil e simples, mas se vocês tiverem sorte, conseguirão completar isso em uma vida inteira. Não devem acreditar que isso possa ser feito de um dia para o outro. Algumas pessoas tem essa esperança mágica de que conseguindo terminar o livro de exercícios em um ano, estarão no Reino.

Bem isso ainda passa, mas só até você chegar ao fim do livro de exercícios e ler: “Esse curso é um começo, não um fim” (Lpfl.ep.:). O propósito do livro de exercícios é nos colocar na estrada certa, nos pôr em contacto com o Espírito Santo. A partir daí trabalhamos com Ele. O desfazer da culpa é trabalho para uma vida inteira porque a nossa culpa é tão enorme; que se fôssemos confrontá-la de uma vez só ficaríamos estarrecidos, acreditando que seriamos aniquilados pela morte, ou que enlouqueceríamos. Portanto, temos que lidar com ela aos poucos, um pedaço de cada vez. As várias experiências e situações que constituem a nossa vida podem ser usadas como parte do plano do Espírito Santo para nos guiar para longe da culpa em direção a inculpabilidade. Um Curso em Milagres fala muito sobre economizar tempo. De fato, muitas vezes, fala sobre ganhar milhares de anos (ex. T-II.:). Mesmo dentro da ilusão temporal deste mundo, ainda estamos falando de um tempo considerável. Estou enfatizando isso porque não quero que vocês se sintam culpados por continuar tendo problemas ao longo do seu trabalho com o Curso. A meta real no nível prático do Curso não é ficarmos livres de problemas, mas reconhecermos o que eles são, para depois reconhecermos os meios para desfazê-los dentro de nós. Mais uma vez, de forma muito clara, o propósito de Um Curso em Milagres é trazer à tona o sistema de pensamento do ego e o sistema de pensamento do Espírito Santo—a nossa mentalidade certa e a nossa mentalidade errada—para assim nos habilitar a optar contra a mentalidade errada e a favor do perdão e do Espírito Santo. Esse é um processo lento e temos que ser pacientes. Ninguém escapa da culpa da noite para o dia.
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As pessoas que dizem a vocês que transcenderam seus egos provavelmente não o fizeram. Se o tivessem feito, nem sequer lhes diriam, pois estariam além disso. Deixem-me falar agora, de forma bastante específica, sobre como isso funciona. E aqui vemos como Jesus e o Espírito Santo nos pediriam para lidar com as situações que aparecem nas nossas vidas. Vamos dizer que estou sentado aqui, tentando fazer o trabalho do meu Pai e alguém entra e me insulta ou joga alguma coisa em cima de mim. Vamos assumir que, nesse momento em que estou aqui sentado, eu não esteja na minha mente certa. Em outras palavras, eu acredito que sou um ego. Sinto-me amedrontado e culpado, e não acredito que Deus esteja comigo; não estou me sentindo muito bem sobre mim mesmo. Agora você entra e começa a xingar e gritar comigo, me acusando de todos os tipos de coisas. Em algum nível, porque sou culpado, acreditarei que o seu ataque a mim é justificado. Isso não tem nada a ver com o que você diz ou não diz, ou se o que você diz é ou não verdadeiro. O fato de eu já ser culpado vai exigir que eu acredite que deva ser punido e atacado. Você entra e faz exatamente o que eu acredito que esteja vindo para mim. Isso vai dar lugar a duas coisas. Em primeiro lugar, o seu ataque a mim vai reforçar toda a culpa que eu já sinto. Em segundo lugar, vai reforçar a culpa que você já sente porque você não me estaria atacando se você mesmo já não fosse culpado. O seu ataque a mim vai reforçar a sua própria culpa. Nessa situação, eu não vou apenas sentar aqui e receber o seu ataque sem me mexer. Eu farei uma dessas duas coisas (ambas são a mesma): uma é ir para um canto chorar e pedir a você para ver como você me tratou mal, como me trouxe todo esse sofrimento, para que você veja como me sinto miserável e se sinta responsável por isso. A mensagem que eu estou lhe dando é: por causa da coisa terrível que você me fez, eu estou agora sofrendo. Essa é a minha maneira de lhe dizer que você deve se sentir arrasado e culpado por causa do que você me fez. A outra forma de fazer a mesma coisa é atacar você de volta. Vou apenas xingar você com todos os nomes feios que conheço e dizer: “O que você pensa que é me chamando de tudo isso? Você é que é realmente uma pessoa, etc.” Essas duas formas de defesa da minha parte são realmente maneiras de fazer você se sentir culpado pelo que fez comigo. O próprio fato de eu estar fazendo isso com você constitui um ataque pelo qual eu vou me sentir culpado; o próprio fato de eu estar impondo culpa a você, que já se sente culpado, vai reforçar a sua culpa. Assim, o que acontece quando a sua culpa se encontra com a minha é que a reforçamos em cada um de nós e desse modo ficamos ambos ainda mais condenados a essa prisão de culpa na qual vivemos. Dessa vez, vamos assumir que você vem aqui e me insulta, mas agora eu estou na minha mente certa e me sinto bem em relação a mim mesmo. Sei que Deus está comigo, que Deus me ama e, por causa disso, nada pode me ferir. Não importa o que você faça comigo, porque eu sei que Deus está comigo, sei que estou perfeitamente a salvo e em segurança. Sei que seja o que for que você diga, mesmo que possa ser verdade em certo nível, em um nível mais profundo não pode ser verdadeiro porque sei que sou um Filho de Deus e, portanto, sou perfeitamente amado pelo meu Pai. Não há nada que você diga ou faça que possa tirar isso de mim. Se assumirmos que é essa a posição na qual eu estou no momento em que estou aqui sentado e você entra e me insulta, eu sou livre para olhar para o que você fez de outra maneira. Há uma frase maravilhosa na primeira carta de João no Novo Testamento que diz: “O amor perfeito exclui o medo”. Jesus a cita muitas vezes no Curso de modos diferentes. O que isso significa não é apenas que o amor perfeito exclui o medo, também exclui o pecado, a culpa, e todas as formas de sofrimento e raiva. Não há nenhuma maneira de alguém estar repleto do amor de Deus (e identificado com isso) e ter medo, raiva, culpa, ou buscar ferir outra pessoa. É absolutamente impossível que alguém sinta o Amor de Deus e procure ferir um outro. Você simplesmente não pode fazer isso. Isso significa que se você está tentando me ferir, naquele momento específico você não acredita que esteja repleto do Amor de Deus. Naquele momento específico, você não está se identificando como um Filho de Deus. Você não acredita que Deus seja seu Pai e, porque está no seu estado egótico, você se sentirá ameaçado e culpado. Você sentirá que Deus está tentando pegá-lo. E a única forma de você lidar com toda essa culpa é atacando um irmão. É isso o que a culpa sempre faz. Portanto, quando você me insulta ou me ataca, está dizendo: “Por favor, me ensine que eu estou errado; por favor me ensine que há um Deus que me ama, que eu sou Sua criança. Por favor, me mostre que o amor que eu acredito ser impossível para mim realmente existe”. Assim, todo ataque é um pedido de auxilio ou um pedido de amor. – O primeiro subtítulo do capítulo do texto, “O julgamento do Espírito Santo” (T-I) declara isso de forma muito nítida: Aos olhos do Espírito Santo cada ataque é um pedido de ajuda ou um pedido de amor porque se a pessoa se sentisse amada, ele ou ela não poderiam nunca atacar. O ataque é uma expressão do fato de que a pessoa não se sente amada e, portanto, é um pedido de amor. Está dizendo: “Por favor, me mostre que eu estou errado, que realmente existe um Deus que me ama, que eu sou a Sua criança e não um filho do ego”.
Se eu estou sentado aqui na minha mente certa é isso o que vou ouvir. Vou ouvir no ataque um pedido de amor. E por estar identificado com o Amor de Deus naquele momento, como poderia responder de qualquer outra maneira que não fosse uma tentativa de estender esse Amor? A forma especifica na qual eu respondo ao ataque cabe ao Espírito Santo. Se eu estou na minha mente certa, perguntarei a Ele e Ele me mostrará como devo responder. A forma das minhas ações não é importante. Esse não é um curso sobre atos ou comportamento, mas sobre uma mudança no nosso modo de pensar. Como nos diz Um Curso em Milagres, “não busques mudar o mundo, mas escolhe mudar a tua mente sobre o mundo” (T-in.:). Se pensamos de acordo com o Espírito Santo, tudo o que fizermos será certo. Santo Agostinho disse uma vez: “Ama e faze o que quiseres”. Se o amor está no nosso coração, tudo o que fizermos será certo; se não está, tudo estará errado, pouco importa o que seja.
Portanto, a minha preocupação, ou o que deve me interessar não é o que eu devo fazer quando você me ataca; o que me interessa é como posso ficar na minha mente certa para poder então perguntar ao Espírito Santo o que devo fazer. Repetindo, se eu estou na minha mente certa, verei o seu ataque como um pedido de ajuda e não verei o ataque de forma alguma. Essa ideia de julgamento é extremamente importante. Mais uma vez, de acordo com o Espírito Santo, há apenas dois julgamentos que podemos fazer sobre qualquer pessoa ou qualquer coisa nesse mundo. Ou é uma expressão de amor ou um pedido de amor. Não há nenhuma outra alternativa possível. O que faz com que viver nesse mundo seja muito simples, uma vez que você pense assim. Se alguém expressa amor a mim, como posso responder a não ser expressando amor de volta? Se meu irmão ou irmã está pedindo amor, como posso reagir a não ser dando esse amor? Ainda outra vez, isso faz a vida nesse mundo ser muito simples. Isso significa que pouco importa o que a gente faça, pouco importa o que o mundo pareça fazer a nós, a nossa resposta sempre será uma resposta de amor, o que realmente faz com que tudo seja muito simples. Como diz o Curso, “a complexidade é do ego” (T-IV.:), mas a simplicidade é de Deus.
Enquanto seguirmos os princípios de Deus, tudo o que fizermos será sempre a mesma coisa. O subtítulo no final do Capítulo foi escrito no dia de Ano Novo e Jesus sugere como a resolução de Ano Novo: “Faze com que esse ano seja diferente fazendo com que tudo seja o mesmo” (T-XI.:). Se você pode ver que tudo é uma expressão de amor ou um pedido de amor, nesse caso você sempre reagirá da mesma forma: com amor. Perdoar é ser capaz de olhar para o que está além da escuridão do seu ataque, vendo-o, em vez disso, como um pedido de luz. Essa é a visão de Cristo, e a meta de Um Curso em Milagres é ajudar-nos a fazer face a qualquer situação e qualquer pessoa em nossas vidas, sem exceções, com essa visão. Fazer uma única exceção e dizer realmente que há uma parte de mim mesmo que eu quero manter amortalhada na escuridão da culpa, sem nunca deixar que seja libertada pela luz. A forma na qual eu faço isso é projetar essa parte em você e ver essa mancha escura em você. A última visão do Curso vem na última página do texto, onde ele diz que “nada que venha das trevas ainda permanece para esconder a face de Cristo de quem quer que seja”. Nesse ponto toda a escuridão da culpa em nós mesmos será desfeita. Então veremos a face de Cristo que, incidentalmente, não é a face de Jesus. A face de Cristo é a face da inocência que veremos em todas as pessoas no mundo. Nesse momento atingimos a visão de Cristo e é a isso que o Curso se refere quando nos fala do mundo real, que é a meta final antes do Céu. O que isso significa em termos da nossa vida prática é sermos capazes de ver cada coisa que ocorre — a partir do momento em que nascemos ao momento da nossa morte, do momento em que acordarmos todos os dias ao momento em que vamos dormir toda a noite — como uma oportunidade que o Espírito Santo pode usar para nos ajudar a ver que somos sem culpa. Assim como olhamos as outras pessoas nas nossas vidas estamos olhando para nós mesmos. Assim sendo, as pessoas que são as mais difíceis e as mais problemáticas são as maiores dádivas para nós porque se pudermos curar os nossos relacionamentos com elas, o que estamos realmente fazendo é curando o nosso relacionamento com Deus. Cada problema que vemos em uma outra pessoa, que queremos excluir das nossas vidas, é realmente o desejo secreto de excluirmos uma parte da nossa culpa de nós mesmos de modo a não termos que soltá-la. Essa é a atração que o ego tem pela culpa. A melhor forma de conservarmos culpa é agredindo um ao outro. Sempre que formos tentados a fazer isso, o Curso nos diz que há Alguém conosco que nos baterá levemente no ombro, lembrando-nos: “Meu irmão, escolhe outra vez”. E a escolha é sempre entre perdoarmos ou não perdoarmos. A escolha que fazemos ao perdoar uma outra pessoa é a mesma escolha que fazemos para perdoar a nós mesmos. Não há nenhuma diferença entre o que está fora ou o que está dentro; tudo é uma projeção do que sentimos dentro de nós. Se sentirmos culpa dentro de nós, nesse caso é isso que vamos projetar lá fora. Se sentirmos o Amor de Deus dentro de nós, então é isso que estenderemos ao que está fora. Todas as pessoas e todas as circunstâncias nas nossas vidas nos oferecem a oportunidade de ver o que está dentro do projetor das nossas mentes; elas nos oferecem a oportunidade de fazer uma outra escolha.
CONTINUA…
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Lição 004 – “Estes pensamentos não significam nada. São como as coisas que eu vejo neste quarto [nesta rua, desta janela, neste lugar].”


1. Distintos dos anteriores, estes exercícios não começam com a idéia para o dia. Nestes períodos de prática, começa notando os pensamentos que estão cruzando a tua mente durante mais ou menos um minuto. Em seguida, aplica a idéia a eles. Se já estiveres ciente de pensamentos infelizes, usa-os como sujeitos para a idéia. Todavia, não seleciones apenas os pensamentos que pensas que são “maus”. Acharás, treinando-te a olhar para os teus pensamentos, que representam uma tal mistura que, de certa forma, nenhum deles pode ser chamado de “bom” ou “mau”. É por isso que não significam nada.
2. Ao selecionares os sujeitos para a aplicação da ideia de hoje, a especificidade usual é requerida. Não tenhas medo de usar tanto os pensamentos “bons” quanto os “maus”. Nenhum deles representa os teus pensamentos reais, que estão sendo cobertos por eles. Os “bons” são apenas sombras daquilo que está além, e sombras fazem com que seja difícil ver. Os “maus” são bloqueios para a vista e fazem com que seja impossível ver. Não queres nenhum dos dois.
3. Este é um dos exercícios principais e será repetido de vez em quando de forma um pouco diferente. O objetivo aqui é o de treinar-te nos primeiros passos em direção à meta de separar o que é sem significado daquilo que é significativo. É uma primeira tentativa no propósito de longo alcance de aprenderes a ver o sem significado como estando fora de ti e o significativo dentro de ti. Também é o começo do treinamento da tua mente para reconhecer o que é o mesmo e o que é diferente.
4. Ao usares os teus pensamentos para a aplicação da ideia para o dia de hoje, identifica cada pensamento pela figura central ou evento que ele contém, por exemplo:
Este pensamento sobre ______ não significa nada. É como as coisas que vejo neste quarto [nesta rua, e assim por diante].
5. Também podes usar a idéia para algum pensamento em particular que reconheças como danoso. Essa prática é útil, mas não é um substituto para os procedimentos mais casuais que devem ser seguidos para os exercícios. Contudo, não examines a tua mente por mais de um minuto aproximado. Ainda és por demais inexperiente para evitar uma tendência a preocupar-te de forma inútil.
6. Além disso, como estes exercícios são os primeiros desse tipo, podes achar a suspensão de julgamento em conexão com os pensamentos particularmente difícil. Não repitas estes exercícios mais de três ou quatro vezes durante o dia. Nós voltaremos a eles mais tarde.
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SITE OFICIAL DE UM CURSO EM MILAGRES
Divulgação: A Luz é Invencível

26 setembro 2016

PASSE ALGUM TEMPO EM MEDITAÇÃO


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(SABEDORIA DOS ANJOS, canalizada por Sharon Taphorn)
24/09/2016
Contemplação
Você esteve passando por uma imensa mudança energética e expansão, ultimamente, e este é o momento perfeito para entrar em meditação e contemplar os seus objetivos e aspirações. Observe a grande cena, assim como os resultados que você está experienciando atualmente. Quando você passa algum tempo em contemplação, você é mais capaz de entrar em um momento de mais paz interior e tranquilidade.
Trabalhe no desenvolvimento desta paz de espírito e saiba que você é sempre suprido, ainda que a sua mente lógica não possa atualmente entender como isto será alcançado.
Esforce-se para realizar todo o seu potencial e mantenha visões poderosas de seus desejos. Os anjos o estão guiando para não se contentar com menos do que o seu incrível espírito humano possa imaginar, alcançar e merecer. Confie que você é apoiado e que é digno de criar os seus sonhos. Os Anjos estão lembrando de que você pode se sentir sereno até mesmo no meio de grande agitação. Você pode optar por ser feliz e em paz agora, independentemente de quais sejam as circunstâncias.
O Mantra para hoje é: “Quando eu acalmo a minha mente e o meu corpo, sou mais capaz de ver a grande cena e me comunicar com o meu eu superior e sentir mais confiança em mim mesmo, em minha vida e minhas escolhas.”
E assim é.
Você é muito amado e apoiado, sempre
Os Anjos e Guias


Thank you, Mahalo, Merci, Gracias, Vielen Dank, Grazie, Спасибо, Obrigado, 谢谢, Dank, 謝謝, Chokran,Děkuji
Sharon Taphorn
Tradução: Regina Drumond – reginamadrumond@yahoo.com.br

25 setembro 2016

MENTALIDADE ERRADA: O SISTEMA DE PENSAMENTO DO EGO - UM CURSO EM MILAGRES

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A MENTALIDADE DO EGO

Grifos em Negrito;Mônica F De Jardin


Os dois sistemas de pensamento que são críticos para a compreensão de Um Curso em Milagres são a mentalidade errada e a mentalidade certa. Como eu disse  no post anterior, a mentalidade errada pode ser equiparada ao ego. A mentalidade certa pode ser equiparada ao sistema de pensamento do Espírito Santo, que é o perdão. O sistema de pensamento do ego não é muito feliz. O Curso torna muito claro que tanto o ego quanto o Espírito Santo são perfeitamente lógicos e consistentes em si mesmos. São também mutuamente exclusivos. Todavia, nos ajuda muito compreender exatamente o que é a lógica do ego, porque ele é muito lógico. Assim, uma vez que você perceba essa seqüência lógica, muitos pontos no texto, que de outra forma parecem obscuros, tornam-se bastante evidentes. Uma das dificuldades ao estudarmos Um Curso em Milagres é que ele não se parece com nenhum dos outros sistemas de pensamento. A maioria procede de uma forma linear na qual você começa com idéias simples e vai construindo em cima delas em direção a complexidade. O Curso não é assim. O sistema de pensamento do Curso é apresentado de um modo circular. Parece andar em círculos sempre em volta do mesmo ponto uma e outra vez. Vamos pensar na imagem de um poço: você vai andando em círculos em volta do poço indo cada vez mais para baixo até chegar ao fundo. E o fundo desse poço seria  a Fonte/Deus.

Mas você continua andando em volta do mesmo círculo. Acontece que ao seguir cada vez mais para baixo, você se aproxima da fundação do sistema do ego. Mas é sempre a mesma coisa. E é por isso que o texto diz a mesma coisa uma e outra vez. Como é quase impossível compreender isso da primeira vez, ou da centésima vez, você precisa das páginas. É um processo, e essa é uma das coisas que distinguem Um Curso em Milagres dos outros sistemas de espiritualidade. Apesar de ser apresentado como um sistema de pensamento bastante intelectualizado, é realmente um processo experimental. É escrito deliberadamente dessa forma,  pois parte de um ponto de vista pedagógico e pretende nos fazer estudar de um modo diferente daquele que usaríamos para qualquer outro sistema, conduzindo-nos em volta desse poço. No processo de trabalhar com o material do Curso, e com o material das nossas vidas pessoais, nós compreenderemos cada vez mais o que o Curso nos diz. Contudo, eu acho que nos ajuda bastante abordar o sistema de pensamento do ego de um ponto de vista linear, para podermos compreender como ele é construído. Isso fará com que seja mais fácil lermos o texto.


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Pecado, culpa, e medo

Ha três idéias centrais para a compreensão do sistema de pensamento do ego. Esses são os fundamentos de todo o sistema: o pecado, a culpa, e o medo. Sempre que vocês virem a palavra ‘pecado’ no Curso, podem substituí-la pela palavra ‘separação’, porque as duas são a mesma. O pecado pelo qual nós nos sentimos mais culpados, que em última instância é a fonte de toda a nossa culpa, é o pecado de acreditarmos que estamos separados da Fonte/ Deus, o tópico que acabamos de descrever. Isso é em princípio a mesma coisa que as igrejas ensinaram como o ‘pecado original’. A descrição no terceiro capítulo do Gênesis nos dá um relato perfeito do nascimento do ego. De fato, o primeiro subtítulo do Capítulo no texto fala sobre isso (T-I. -). Assim o início do ego é acreditarmos que estamos separados da Fonte/Deus. O pecado é isso: acreditarmos que nos separamos de nosso Criador e constituirmos um ser que é separado do nosso Ser verdadeiro. O Ser é sinônimo de Cristo. Sempre que vocês virem a palavra ‘Ser’ com letra maiúscula, podem substituí-la por ‘Cristo’. Nós acreditamos que constituímos um ser (com ‘s’ minúsculo) que é a nossa verdadeira identidade e esse ser é autônomo com relação ao nosso Ser real e com relação a Deus. Esse é o começo de todos os problemas no mundo: acreditarmos que somos indivíduos separados da Fonte/ Deus.

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 Uma vez que acreditamos que cometemos esse pecado, ou uma vez que acreditamos que cometemos qualquer pecado, é psicologicamente inevitável nos sentirmos culpados por aquilo que acreditamos que fizemos. Em certo sentido, a culpa pode ser definida como a experiência de termos pecado. Assim, podemos básicamente usar pecado e culpa como sinônimos: uma vez que acreditamos que pecamos é impossível não acreditarmos que somos culpados, passando a sentir o que conhecemos como culpa. Quando Um Curso em Milagres fala sobre culpa, usa a palavra de modo um pouco diferente daquele no qual ela é usada geralmente, que quase sempre serve para conotar que eu me sinto culpado por aquilo que fiz ou deixei de fazer. A culpa está sempre ligada a coisas específicas do nosso passado. Mas essas experiências conscientes de culpa são apenas como o topo de um iceberg. Se vocês pensarem num iceberg, abaixo da superfície do mar está essa massa gigantesca que representaria o que é a culpa. A culpa é realmente a soma total de todas as crenças, experiências e sentimentos negativos que  tivemos sobre nós mesmos. Assim, a culpa pode ser qualquer forma de ódio ou rejeição de si mesmo; sentimentos de incompetência, fracasso, vazio, ou a sensação de que há coisas em nós que estão faltando, ou estão perdidas, ou são incompletas. 

 A maior parte dessa culpa é inconsciente; é por isso que a imagem de um iceberg é tão útil. A maior parte das experiências que nos indicariam o quanto nós nos sentimos mal estão abaixo da superfície da nossa mente consciente, o que faz com que sejam virtualmente inacessíveis a nós. E a maior fonte de toda essa culpa é acreditarmos que pecamos contra a  Fonte/ Deus por nos separarmos d’Ele. Como resultado disso, vemos a nós mesmos separados de todas as outras pessoas e do nosso Ser. Uma vez que nos sentimos culpados é impossível não acreditarmos que seremos punidos pelas coisas terríveis que acreditamos ter feito e pelas coisas terríveis que acreditamos ser. 

Como o Curso nos ensina, a culpa sempre exige punição. Uma vez que nos sentimos culpados, acreditaremos que temos que ser punidos pelos nossos pecados. Psicologicamente não há nenhuma forma de evitarmos esse passo. Então teremos medo. Todo medo, não importa qual pareça ser a sua causa no mundo, vem da crença de que eu devo ser punido pelo que fiz ou pelo que não fiz. E assim terei medo do que será essa punição. Por acreditarmos que o objeto último do nosso pecado é a Fonte/ Deus, contra o qual pecamos por nos separarmos d’Ele, acreditaremos então que será o próprio Deus que virá nos punir. Quando lemos a Bíblia e nos deparamos com todas aquelas passagens terríveis sobre a ira e a vingança de Deus, agora sabemos onde elas tiveram origem. Isso nada tem a ver com Deus como Ele é, já que Deus é apenas Amor. Todavia isso tem tudo a ver com as projeções da nossa culpa sobre Ele. Metaforicamente, não foi Deus quem expulsou Adão e Eva do Jardim do Éden; Adão e Eva expulsaram a si mesmos do Jardim do Éden


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O Curso nos fala dos quatro obstáculos para a paz, e o último obstáculo é o medo da Fonte/ Deus (T-IV-D). O que fizemos, é claro, por nos tornarmos amedrontados em relação a Deus, foi transformar o Deus do Amor em um Deus de medo: um Deus de ódio, punição e vingança. É justamente isso que o ego quer que façamos. Uma vez que nos sentimos culpados, pouco importa de onde acreditamos que venha essa culpa, também acreditamos não apenas que somos culpados, mas que Deus nos vai atacar e matar. Assim, Deus, que é o nosso Pai cheio de amor e nosso único Amigo, vem a ser nosso inimigo. E Ele é um inimigo e tanto, nem sequer é preciso dizer. Mais uma vez, essa é a origem de todas as crenças que encontramos na Bíblia, ou em qualquer outro lugar, sobre Deus como um Pai que nos vai punir. Acreditar que Ele é assim é atribuir-Lhe as mesmas qualidades egóticas que nós temos. Como disse Voltaire: “Deus criou o homem a Sua própria imagem e depois o homem Lhe devolveu o cumprimento”. O Deus que nós criamos é realmente a imagem de nosso próprio ego. Ninguém pode existir nesse mundo com esse grau de medo e terror, e com essa intensidade de ódio e culpa contra si mesmo na sua mente consciente. Seria absolutamente impossível para nós vivermos com essa quantidade de ansiedade e terror, isso nos devastaria.

Portanto, tem que haver algum meio de lidarmos com isso. Como não podemos ir à Fonte/ Deus em busca de ajuda, já que dentro do sistema do ego nós transformamos Deus em um inimigo, o único outro recurso disponível é o próprio ego. Diálogo interior;-Nós vamos ao ego em busca de ajuda e dizemos: “Olhe, você tem que fazer alguma coisa, eu não posso tolerar toda essa ansiedade e todo o terror que sinto. Ajude-me!” O ego, fiel à sua forma, nos oferece uma ajuda que não nos ajuda absolutamente, embora pareça que sim. A ‘ajuda’ vem em duas formas básicas;-. Negação e projeção -No Curso, ‘ego’ é usado basicamente com a mesma conotação que existe no Oriente. Em outras palavras, o ego é o ser com letra minúscula. Para Freud, o ego é apenas uma parte da psiquê, que consiste do id (o inconsciente), o superego (o consciente), e o ego, que é a parte da mente que integra tudo isso. O Curso usa a palavra ‘ego’ de formas que seriam básicamente equivalentes a psiquê total de Freud. Vocês simplesmente tem que fazer essa transição para trabalhar com o Curso. Incidentalmente, o único erro de Freud foi monumental; Ele não reconheceu que toda a psiquê era uma defesa contra o nosso verdadeiro Ser, a nossa verdadeira realidade. Freud tinha tanto medo da sua própria espiritualidade que ele teve que construir todo um sistema de pensamento que era virtualmente impregnável à ameaça do espírito. E ele, de fato, fez exatamente isso. Mas foi brilhante ao descrever como a psiquê ou o ego trabalham. O seu erro, mais uma vez, foi não reconhecer que a coisa toda era uma defesa contra a Fonte / Deus.


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Particularmente notáveis foram as contribuições de Freud na área dos mecanismos de defesa, ajudando-nos a compreender como nos defendemos contra toda a culpa e medo que sentimos. Quando vamos ao ego em busca de ajuda, abrimos um livro de Freud e achamos duas coisas que nos vão ajudar muito. A primeira é repressão ou negação. (O Curso nunca usa a palavra ‘repressão’; ele usa a palavra ‘negação’. Mas vocês podem usar uma ou outra.) O que fazemos com essa culpa, esse senso de pecado, e com todo esse terror que sentimos é fazer de conta que não existem. Nós apenas os empurramos para o fundo, fora da consciência, e esse empurrar para baixo é conhecido como repressão ou negação. Apenas negamos a sua existência para nós mesmos. Por exemplo, se estamos com muita preguiça de varrer o chão, varremos a sujeira para baixo do tapete e então fazemos de conta que não está ali; ou um avestruz que quando tem medo apenas enfia a cabeça na areia para não ter que lidar com o que o ameaça tanto, nem sequer se defrontar com isso. Bem, isso não funciona por razões óbvias. Se continuamente varremos a sujeira para baixo do tapete, ele vai ficar cheio de caroços e nós eventualmente vamos tropeçar, enquanto o avestruz pode se ferir muito continuando com a sua cabeça virada para baixo. Mas, em algum nível, sabemos que a nossa culpa está lá.

Assim, vamos ao ego mais uma vez para lhe dizer que “negar foi ótimo, mas você vai ter que fazer alguma outra coisa. Esse negócio vai subir e eu vou explodir. Por favor, ajude-me.” E aí o ego diz: “Eu tenho a coisa certa para você.” Ele nos diz para procurar na página tal e tal na Interpretação dos Sonhos de Freud e lá nós achamos o que se conhece como projeção. Provavelmente não há nenhuma idéia em Um Curso em Milagres que seja mais crítica para a nossa compreensão do que essa. Se vocês não compreenderem a projeção, não compreenderão única palavra no Curso, nem em termos de como o ego funciona, nem em termos de como o Espírito Santo vai desfazer o que o ego tem feito. Projeção muito simplesmente significa que você tira alguma coisa de dentro de si mesmo e diz que realmente isso não está aí; está fora de você, dentro de outra pessoa. A palavra em si literalmente significa jogar fora, atirar algo a partir de, ou em direção a alguma outra coisa ou pessoa, e isso é o que todos nós fazemos na projeção. Nós tomamos a culpa ou o pecado que acreditamos estar dentro de nós e dizemos: Isso não está realmente em mim, está em você. Eu não sou culpado, você é culpado. Eu não sou responsável por ser miserável e infeliz, você sim é culpado pela minha infelicidade. Do ponto de vista do ego, não importa quem seja o ‘você’. Para o ego, não importa em cima de quem você projeta, contanto que ache alguém para descarregar a sua culpa. É assim que o ego nos diz para nos livrarmos da culpa.

Assim, tomamos os nossos pecados e dizemos que eles não estão em nós, estão em você. Com isso colocamos uma distância entre nós mesmos e nossos pecados. Ninguém quer estar perto de seus próprios pecados, e assim nós os tiramos de dentro de nós e os colocamos em outra pessoa e depois banimos essa pessoa de nossa vida. Há duas formas básicas de fazermos isso. Uma é nos separarmos físicamente dela; a outra é nos separarmos psicologicamente. A separação psicológica é realmente a mais devastadora e também a mais sutil. O modo de nos separarmos de outras pessoas, uma vez tendo colocado nossos pecados sobre elas, é atacá-las ou ficar com raiva. Qualquer expressão da nossa raiva—seja na forma de um leve toque de aborrecimento ou fúria intensa (não faz nenhuma diferença; elas são a mesma coisa [L-pI.: -J)— é sempre uma tentativa de justificar a projeção da nossa culpa, não importa qual pareça ser a causa da nossa raiva. Essa necessidade de projetar a nossa culpa é a raiz da causa de toda a raiva. Você não tem que concordar com o que as outras pessoas dizem ou fazem, mas no minuto em que experimenta uma reação pessoal de raiva, julgamento ou crítica, isso vem sempre porque você viu naquela pessoa alguma coisa que negou em Si mesmo.

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Em outras palavras, você está projetando o seu próprio pecado e culpa naquela pessoa e os ataca lá. Mas dessa vez, você não os está atacando em si mesmo, e sim naquela outra pessoa, que você quer tão longe quanto possível. O que você realmente quer fazer é conseguir que o seu pecado fique bem longe de si mesmo.  Quando se tem essa compreensão é interessante entrar no Novo Testamento e ver como Jesus era contra isso. Ele abraçou todas as formas de sujeira que as pessoas tinham definido e viam como parte essencial de sua religião manterem-se separadas daquilo tudo. Ele fazia questão de abraçar os elementos sociais identificados pela lei judaica como proscritos, como se estivesse dizendo: “Você não pode projetar a sua culpa nas outras pessoas. Você tem que identificá-la em si mesmo e curá-la onde ela está.” 
É por isso que Os evangelhos dizem coisas tais como você deve limpar o interior do seu copo e não o exterior; não se preocupe com o argueiro no olho do seu irmão, preocupe-se com a trave no seu; não é o que entra no homem que faz com que ele não seja limpo, mas o que vem de seu interior. O sentido disso é exatamente o mesmo encontrado no Curso: a fonte do nosso pecado não está fora, mas dentro. Mas a projeção busca fazer com que vejamos nossos pecados fora de nós, procurando então resolver o problema do lado de fora de modo que nunca possamos perceber que o problema esta dentro da gente. Quando vamos ao ego em busca de ajuda e dizemos: “Ajude-me a me livrar da minha culpa,” o ego diz: “Está bem, o meio de você se livrar da sua culpa é em primeiro lugar reprimi-la, depois projetá-la para outras pessoas. É assim que você se livra da sua culpa.”

O que o ego não nos diz é que projetar a culpa é um ataque e é a melhor maneira de conservarmos a culpa. O ego não é nenhum tolo: ele quer que continuemos culpados. Um Curso em Milagres nos fala da “atração da culpa” (T-IV-A. -). O ego é muito atraído pela culpa, e os seus motivos são óbvios uma vez que você se lembre do que ele é. A explicação racional do ego para os seus conselhos de negação e projeção é a seguinte: o ego não é nada mais do que uma crença, a crença segundo a qual a separação é real. O ego é o falso ser que aparentemente passou a existir quando nós nos separamos de Deus. Portanto, enquanto acreditarmos que a separação é real, o ego continua em cena.

Uma vez que acreditarmos que não há nenhuma separação, então o ego está terminado. Como nos diz o Curso, o ego e o mundo que ele fez desaparecem no nada de onde ele veio (M-l:). O ego não é nada realmente. Enquanto acreditarmos que aquele pecado original ocorreu, que o pecado da separação é real, estamos dizendo que o ego é real. É a culpa que nos ensina que o pecado é real. Qualquer sentimento de culpa é sempre uma declaração que diz: “Eu pequei”. E o significado último do pecado é que eu me separei da Fonte/ Deus. Portanto, enquanto eu acreditar que o meu pecado é real, sou culpado. Quer eu veja o meu pecado em mim ou em outra pessoa, estou dizendo que o pecado é real, e que o ego é real. O ego, portanto, tem interesse em nos manter culpados. Sempre que o ego seja confrontado com a impecabilidade, ele vai atacá-la, pois o maior pecado contra o sistema de pensamento do ego é ser sem culpa. Se você é sem culpa, você também é sem pecado, e se você é impecável, não há ego. Há uma frase no texto que diz: “Para o ego, os que não tem culpa são culpados” (T-II.:), porque ser sem culpa é pecar contra o mandamento do ego: “Tu serás culpado”.

Se você não tem culpa, você então passa a ser culpado por não ter culpa.  Assim sendo, o propósito fundamental do ego é manter-nos culpados. Mas ele não nos pode dizer isso porque, se o fizer, não vamos prestar nenhuma atenção a ele então ele nos diz que se seguirmos o que ele nos aconselha, ficaremos livres da nossa culpa. E o modo de conseguirmos isso, mais uma vez, é negar a sua presença em nós, vê-la em alguma outra pessoa e depois atacar essa pessoa. Assim ficaremos livres da nossa culpa. Mas, o que ele não nos diz é que atacar é o melhor meio de nos manter culpados. Isso é verdade porque, como declara um outro axioma psicológico, sempre que você ataca uma pessoa qualquer, seja na sua mente ou de fato, você se sentirá culpado. Não há forma alguma de ferir qualquer um, seja em pensamento ou atos, que não acarrete sentimentos de culpa. Você pode não experimentar a culpa—por exemplo, psicopatas não experimentam a própria culpa—mas isso não significa que em um nível mais profundo não se sintam culpados. Nesse ponto, o que o ego faz, e de modo muito astuto, é estabelecer um ciclo de culpa e ataque através do qual quanto mais culpados nos sentimos, maior será a nossa necessidade de negar a culpa em nós mesmos atacando uma outra pessoa por isso. Contudo, quanto mais atacamos um outro, maior será a nossa culpa pelo que fizemos, pois em algum nível reconhecemos que atacamos aquela pessoa falsamente. Isso só nos fará sentir culpa e manterá a coisa toda indefinidamente.É esse ciclo de culpa e ataque que faz o mundo girar, não é o amor. Se alguém lhe diz que o amor faz o mundo girar, esse alguém não sabe grande coisa sobre o ego. O amor é do mundo de Deus e é possível refletir esse amor neste mundo. Todavia, neste mundo o amor não tem lugar. O que tem lugar é culpa e ataque, e é essa a dinâmica que está tão presente em nossas vidas, seja a nível individual, ou  coletivo.

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Excerto do livro texto-capítulo 3

Além da percepção

1. Tenho dito que as capacidades que possuis são apenas sombras da tua força real e que a percepção – que é inerentemente julgadora – só foi introduzida depois da separação. Ninguém tem estado seguro de nada desde então. Também fiz com que ficasse claro que a ressurreição foi o meio para o regresso ao conhecimento, realizado pela união da minha vontade com a do meu Pai. Podemos agora estabelecer uma distinção que esclarecerá algumas das nossas declarações subsequentes.

2. Desde a separação, as palavras «criar» e «fazer» passaram a ser confusas. Quando fazes alguma coisa fazes a partir de um sentimento especifico de falta ou de necessidade. Qualquer coisa feita para um propósito específico não tem nenhuma generalizabilidade verdadeira. Quando fazes alguma coisa para preencher uma falta percebida, estás a demonstrar tacitamente que acreditas na separação. O ego inventou muitos sistemas de pensamento engenhosos com este propósito. Nenhum deles é criativo. A inventividade é um esforço desperdiçado mesmo na sua forma mais engenhosa. A natureza altamente específica da invenção não é digna da criatividade abstrata das criações de Deus.

3. «Conhecer», como já observamos não conduz ao «fazer». A confusão entre a tua criação real e o que tens feito de ti mesmo é tão profunda que passou a ser literalmente impossível para ti conhecer qualquer coisa. O conhecimento é sempre estável e é bastante evidente que tu não és. No entanto, és perfeitamente estável tal como a Fonte/ Deus te criou. Neste sentido, quando o teu comportamento é instável, estás distorcendo a idéia de Deus com respeito à tua criação. Tu podes fazer isto, se assim escolheres, mas dificilmente quererás fazê-lo se estiveres na tua mente certa.

4. A questão fundamental que te perguntas contínuamente não pode, de maneira nenhuma, ser dirigida a ti mesmo de forma adequada. Continuas a perguntar o que és. Isto significa que a resposta, não só é uma resposta que conheces, mas também que depende de ti supri-la. Entretanto, não podes entender-te a ti mesmo corretamente. Não tens nenhuma imagem para ser percebida. A palavra «imagem» está sempre relacionada com a percepção e não é uma parte do conhecimento. Imagens são simbólicas e representam alguma coisa. A idéia de «mudar a tua imagem» reconhece o poder da percepção, mas também significa que não há nada estável para conhecer.

5. Conhecer não está aberto à interpretação. Podes tentar «interpretar» o significado, mas isso é sempre passível de erro, porque se refere à percepção do significado. Tais incongruências são o resultado das tentativas de te considerares a ti mesmo como separado e não separado, ao mesmo tempo. É impossível fazer uma confusão tão fundamental sem aumentar ainda mais a tua confusão geral. A tua mente pode ter passado a ser muito engenhosa, mas como sempre acontece quando método e conteúdo estão separados, a mente é usada para fazer uma tentativa fútil de escapar de um impasse inescapável. A engenhosidade é totalmente divorciada do conhecimento, porque o conhecimento não requer engenhosidade. O pensamento engenhoso não é a verdade que te libertará, mas tu estás livre da necessidade de te comprometeres com o pensamento engenhoso quando estás disposto a abandoná-lo.

6. A oração é um modo de pedir alguma coisa. É o veículo dos milagres. Mas a única oração significativa é a que perde o perdão, porque aqueles que foram perdoados têm tudo. Uma vez que o perdão tenha sido aceito, a oração, no sentido usual, passa a não ter qualquer significado. A oração pelo perdão não é mais do que um pedido para que possas ser capaz de reconhecer o que já possuis. Ao elegeres a percepção no lugar do conhecimento colocaste-te numa posição na qual só poderias parecer-te com o teu Pai percebendo milagrosamente. Perdeste o conhecimento de que tu, em ti mesmo, és um milagre de Deus. A criação é a tua Fonte e a tua única função real.

7. A declaração «Deus criou o Homem à sua imagem e semelhança» necessita de reinterpretação. «Imagem» pode ser compreendida como «pensamento» e «semelhança» como «de qualidade semelhante». Deus, efetivamente, criou o espírito no Seu próprio Pensamento com uma qualidade semelhante à Sua própria. Não há mais nada. A percepção, por outro lado, é impossível sem uma percepção em «mais» e «menos». Em todos os níveis envolve seletividade. A percepção é um processo contínuo de aceitar e rejeitar, organizar e reorganizar, deslocar e mudar. A avaliação é uma parte essencial da percepção porque os julgamentos são necessários para a seleção.

8. O que acontece às percepções se não existirem julgamentos, nem nada além da perfeita igualdade? A percepção passa a ser impossível. A verdade só pode ser conhecida. Toda a verdade é igualmente verdadeira e conhecer qualquer uma das suas partes é conhecer toda a verdade. Só a percepção envolve a consciência parcial. O conhecimento transcende as leis que governam a percepção porque um conhecimento parcial é impossível. É totalmente uno e não tem partes separadas. Tu, que realmente és um com ele, não precisas senão conhecer-te a ti mesmo para que o teu conhecimento esteja completo. Conhecer o milagre de Deus é conhecê-Lo.

9. O perdão é a cura da percepção da separação. A percepção correta do teu irmão é necessária porque as mentes escolheram ver-se a si mesmas como separadas. O espírito conhece Deus de forma completa. Esse é o seu poder milagroso. O fato de que cada um tem esse poder de forma completa é uma condição inteiramente alheia ao pensamento do mundo. O mundo acredita que se alguém tem tudo, não sobra nada. Mas os milagres de Deus são tão totais como os Seus pensamentos, porque são os seus Pensamentos.

10. Enquanto durar a percepção há lugar à oração. Uma vez que a percepção se baseia na falta, aqueles que percebem não aceitaram totalmente a Expiação, nem se entregaram à verdade. A percepção baseia-se num estado separado, de modo que qualquer pessoa que perceba seja o que for, necessita de cura. A comunhão, não a oração, é o estado natural daqueles que conhecem. Deus e o Seu milagre são inseparáveis. Como são belos, de fato, os Pensamentos de Deus que vivem à Sua luz! O teu valor está além da percepção, porque está além da dúvida. Não te percebas a ti mesmo sob luzes diferentes. Conhece-te a ti mesmo na Luz Una onde o milagre que tu és está perfeitamente claro.

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Lição 004 – “Estes pensamentos não significam nada. São como as coisas que eu vejo neste quarto [nesta rua, desta janela, neste lugar].”

1. Distintos dos anteriores, estes exercícios não começam com a idéia para o dia. Nestes períodos de prática, começa notando os pensamentos que estão cruzando a tua mente durante mais ou menos um minuto. Em seguida, aplica a idéia a eles. Se já estiveres ciente de pensamentos infelizes, usa-os como sujeitos para a idéia. Todavia, não seleciones apenas os pensamentos que pensas que são “maus”. Acharás, treinando-te a olhar para os teus pensamentos, que representam uma tal mistura que, de certa forma, nenhum deles pode ser chamado de “bom” ou “mau”. É por isso que não significam nada.

2. Ao selecionares os sujeitos para a aplicação da idéia de hoje, a especificidade usual é requerida. Não tenhas medo de usar tanto os pensamentos “bons” quanto os “maus”. Nenhum deles representa os teus pensamentos reais, que estão sendo cobertos por eles. Os “bons” são apenas sombras daquilo que está além, e sombras fazem com que seja difícil ver. Os “maus” são bloqueios para a vista e fazem com que seja impossível ver. Não queres nenhum dos dois.

3. Este é um dos exercícios principais e será repetido de vez em quando de forma um pouco diferente. O objetivo aqui é o de treinar-te nos primeiros passos em direção à meta de separar o que é sem significado daquilo que é significativo. É uma primeira tentativa no propósito de longo alcance de aprenderes a ver o sem significado como estando fora de ti e o significativo dentro de ti. Também é o começo do treinamento da tua mente para reconhecer o que é o mesmo e o que é diferente.

4. Ao usares os teus pensamentos para a aplicação da idéia para o dia de hoje, identifica cada pensamento pela figura central ou evento que ele contém, por exemplo:
Este pensamento sobre ______ não significa nada. É como as coisas que vejo neste quarto [nesta rua, e assim por diante].

5. Também podes usar a idéia para algum pensamento em particular que reconheças como danoso. Essa prática é útil, mas não é um substituto para os procedimentos mais casuais que devem ser seguidos para os exercícios. Contudo, não examines a tua mente por mais de um minuto aproximado. Ainda és por demais inexperiente para evitar uma tendência a preocupar-te de forma inútil.

6. Além disso, como estes exercícios são os primeiros desse tipo, podes achar a suspensão de julgamento em conexão com os pensamentos particularmente difícil. Não repitas estes exercícios mais de três ou quatro vezes durante o dia. Nós voltaremos a eles mais tarde.


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