23 fevereiro 2018

O PODER TRANSFORMADOR

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Este artigo também poderia ter como título “Surdos e cegos ao que não queremos”, porém dada à minha profissão de psicanalista, utilizo, como sempre, o recurso do questionamento motivacional e íntimo, para que cada um possa fazer suas avaliações e tirar o melhor proveito de cada escolha.
Não costumo misturar o trabalho que me proporciona a sustentação de minhas condições necessárias ao equilíbrio físico na terceira dimensão, com a proposta assumida num plano cósmico maior, visando o desenvolvimento de uma consciência coletiva mais sutil e penta dimensional.
Porém, mais uma vez a necessidade da transparência, que venho salientando em quase todos os artigos anteriores, me empurra a fazer agora algumas observações do ponto de vista do analista, para que fique bem clara a repercussão de cada ato pessoal, aos que ainda não entenderam a responsabilidade de sua participação neste novo ciclo planetário.
Fora de qualquer julgamento ou da observação ética, moral e filosófica, gostaria de propor um exercício de reflexão sobre algumas atitudes que, inconscientemente ou com ilusória ingenuidade, podemos constatar diariamente no convívio pessoal ou a cada vez que entramos nas redes sociais.
Alguém já parou para pensar o que existe atrás da repetição de determinados comportamentos? Já se questionou se insiste nessa repetição por hábito, ego, modismo ou como forma de chamar continuamente a atenção para algo que só a si interessa? Parou para verificar se o seu isolamento ou a exposição excessiva esconde aquilo que todos veem, mas que a criatura precisa convencê-los do contrário?
Pois bem, cada ser possui dentro de si todas as possibilidades para se transformar e, consequentemente mudar as situações desagradáveis ou desconfortáveis que o cercam. Para isto, basta somente a verdadeira vontade de se determinar nesse objetivo.
Os casos que me chegam ao consultório, não trazem – em sua maioria – situações com graves implicações de desvios psicológicos ou mesmo transtornos e lesões mentais que exigem uso de medicamentos ou drogas para sua estabilização.
Entretanto, a droga poderosa e mortal da resistência, que trazem dentro de si, não lhes proporciona a oportunidade de abrir os seus sentidos para descobrir novos rumos e eles continuam a permanecer cegos e surdos aos que lhes são diferentes, perpetuando, assim, um comportamento patológico.
É o transtorno da mudança, do novo, do desconhecido… É a dúvida em assumir novas responsabilidades ou permanecer na mesmice de sempre… É a prepotência de se acreditar sempre com a razão… É a ilusão em colocar no outro a culpa pela sua infelicidade… Resumindo em uma única palavra: é o MEDO. Medo de se enxergar como os outros o veem e de abrir os ouvidos para entender além das palavras.
Quando eles se dão conta de que podem mudar o rumo de suas vidas e se apossam do poder transformador que neles habita, conseguem compreender o valor e a responsabilidade de seus atos, assim como o quanto de tempo desperdiçaram fazendo poses, caras e bocas fictícias para mascarar aquilo que estava claro para todos os demais, menos para eles mesmos.
Além dessas considerações, há o fator da energia que permeia tudo e todos os envolvidos. Será que existe uma noção exata da amplitude da energia emitida? E qual será o retorno dessa energia?
Parece fácil? Não, certamente não o é, mas é possível iniciar uma avaliação. Muitos precisam de ajuda para chegar lá.  Empenham-se num trabalho árduo buscando autoconhecimento e, ao conhecerem suas possibilidades as expandem para os que os cercam, abrindo novos rumos e direções.
Este é um trabalho único e definitivo? Não; necessita de constante atenção e transformação a cada passo, mas com conhecimento e consciência de seu potencial e de suas possibilidades, assim como do plano de crescimento que o Universo disponibiliza a todas as individualizações, o objetivo pode e deve ser alcançado.
Desculpem-me os ortodoxos, mas além da ciência ou da crença, há um padrão onde tudo está em conexão permanente, com infinitas sincronias, permitindo que a harmonia se estabeleça.
Não basta o conhecimento do Codex, com suas sábias Leis, nem a repetição da poderosa frase “Seja Luz”, se não utilizarmos o foco dessas poderosas Leis e dessa infinita Luz no sentido de transformar os nossos padrões de entendimento e de expansão.
Devemos sempre nos lembrar de que pouco importa ter muita luz ou ser apenas um farol, um farolete, ou uma lanterna, se não temos um foco a iluminar e, especialmente, se não temos consciência dessa luz.
Acima dessas considerações, não nos esqueçamos de que o único foco sobre o qual temos total e amplo domínio e poder transformador somos nós mesmos.
Que os nossos olhos e ouvidos se abram não apenas para emitir, mas também para acolher, reter e transformar!
Seja farol, SEJA LUZ!
Iara Bichara
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