Apesar de 2017 sem dúvida, ter sido um ano turbulento, nem tudo o que ocorreu foi ruim.
Claro, os EUA e a Coreia do Norte chegaram perto de uma guerra e
“notícia falsa” se tornou uma palavra decisiva que quase destruiu o
jornalismo independente, mas avanços também aconteceram na comunidade
científica.
Ao descobrir que neva em Marte, saber que uma pequena criatura
conhecida como “Tardígrado” vai sobreviver a todos nós, este foi um ano
interessante na comunidade científica.
Sete das descobertas científicas mais notáveis de 2017 a seguir…
1) Cientistas testemunharam pela primeira vez duas galáxias que estão em processo de fusão
Em junho, uma grande equipe de astrônomos observou algo no qual tem
trabalhado há mais de duas décadas: um par de buracos supermassivos em
órbita, a cerca de 750 milhões de anos luz distante da Terra.
Como o “Science Alert” informa, o fenômeno ocorre quando duas
galáxias se fundem. Até este ano, no entanto, não havia evidências de
que isto acontecesse. Felizmente, a teoria agora é um fato estabelecido.
2) O “urso da água” vai sobreviver a todos nós
No início deste ano, os cientistas descobriram que o Tardígrado:
“urso da água” carnudo (Milnesium tardigradum), será a última criatura
sobrevivente no planeta. Isso ocorre porque esta criatura bizarra, ainda
que estranhamente bonitinha, é quase indestrutível.
Não só os Tardígrados sobrevivem a serem dessecados, como eles
suportam calor extremo, frio extremo e até mesmo o vácuo do espaço.
Em uma nota positiva ? isto significa que as baratas não vão sobreviver a todos.
3) A vida na Terra pode ter vindo de meteoritos
Pesquisas publicadas em outubro de 2017 sugerem que a vida na Terra
começou como resultado de meteoritos atingindo a Terra, principalmente
em pequenas lagoas quentes. Isto provocou uma reação química em cadeia
que levou ao surgimento do primeiro código genético no planeta.
De acordo com cientistas da McMaster University no Canadá e do
Instituto Max Planck para astronomia na Alemanha, o desenvolvimento
aconteceu apenas alguns milhões de anos depois que a Terra ficou
propícia para a formação de água. Quão limpa deveria ser !
4) Neve – Em Marte
Isto é certo, o planeta vermelho tem sua própria versão de “neve”. De
acordo com um novo estudo, quando o Sol se põe e as temperaturas
mergulham, Marte experimenta intensas tempestades de neve que são
geradas por rajadas de vento.
Usando dados de 2008 provenientes da sonda Fênix da NASA, os
pesquisadores descobriram que o resfriamento radioativo desencadeia uma
fuga rápida de calor da atmosfera. Isto por sua vez, faz as temperaturas
das nuvens geladas marcianas caírem rapidamente, às vezes em até 4
graus Celsius por hora.
A Science Alert relata: “O ar quente subindo da superfície combinado
com massas de ar mais frias descendentes de cima, com ventos fortes de
até 10 metros por segundo acabam precipitando neve para baixo, um
fenômeno chamado micro rajadas”.
Então, tem isto. Depois que Marte for colonizada, talvez haja uma oportunidade para uma temporada de Natal branco.
5) Esta droga de 100 anos trata o autismo
Em maio, um pequeno estudo clínico nos EUA mostrou que uma droga que
existe há 100 anos chamada Suramin pode melhorar os sintomas do
transtorno do espectro
autista (TEA) em crianças.
Embora o Suramin seja tipicamente usado para a doença do sono, foi
testado em um estudo piloto em um grupo de meninos com TEA. Os efeitos
foram incríveis. Após apenas uma dose, os sintomas de TEA dos meninos
melhoraram significativamente. Por razões óbvias, este estudo gerou
manchetes.
6) Houve um avanço na pesquisa da diabetes
Em abril, os pesquisadores descobriram um novo tipo de célula
produtora de insulina que estava escondida “à plena vista no pâncreas”.
Alegadamente, as “células beta virgens” podem oferecer uma nova rota
para regenerar as células beta saudáveis e maduras.
Os cientistas esperam que a descoberta possa levar a uma melhor
compreensão da doença, bem como a um tratamento para a diabetes tipo 1.
7) invenção recém-desenvolvida extrai água do “ar”
Graças aos pesquisadores do MIT e da Universidade Berkely da
Califórnia, finalmente sabemos como tirar água do ar. Como o Ranker
relata, os cientistas desenvolveram um dispositivo que tira água do ar
em condições climáticas com um mínimo de 20 por cento de umidade.
O dispositivo de energia solar usa uma estrutura metal orgânica feita
de zircônio e fumarato. Isto permite sugar o vapor de água do ar que
respiramos.
Surpreendentemente, o protótipo pode sugar três litros de água em 12
horas, em uma área com 20 a 30 por cento de umidade. A invenção pode
mudar a vida de milhões de pessoas que não têm acesso a água limpa e
segura.
©Amanda Froelich
Origem: themindunleashed
Tradução e Divulgação: A Luz é Invencível ☼