O PADRÃO DA MAESTRIA
A CONVOCAÇÃO PARA A TOMADA DE PODER
Você já ouviu falar de Alexandre, o Médio?
Acredita-se que ele tenha nascido por volta do ano 350 a.C, na Grécia
e tenha tido muitas boas ideias de como conquistar o mundo.
Internamente, Alexandre, o Médio, tinha consciência de seu potencial e
lutou a vida toda para que a força pessoal, bem como suas ideias e
planos, ficassem no terreno abstrato e do intangível.
Alexandre, o Médio acreditava firmemente que o que planejava era possível.
Era mesmo!
Tudo o que Alexandre, o Médio, traçou durante seus dias na Terra foi
realizado por seu xará, Alexandre, o Grande, aquele que merece a alcunha
e passou para a história como o maior estrategista e conquistador de
todos os tempos…
Os Ciclos terrestres estão repletos de energia/informação e cabe aos
participantes daquele tempo e daquela dimensão, colocá-los em prática.
Quantas vezes você teve uma ideia, grandiosa, perfeita e alcançável,
ideal para o Todo e a deixou de lado para, algum tempo depois, vê-la
realizada por alguém, que não você?
Isso é bem frequente e, a menos que tomemos posse do nosso poder, nem
cumpriremos o nosso propósito de essência, nem colaboraremos no grande
plano do Ciclo.
Voltemos agora à definição de poder, sob o ponto de vista cósmico:
Poder é o melhor de si mesmo aplicado a qualquer situação.
Note bem: não é comparativo, “melhor que alguém, mais importante que outro, mais eficiente do que ele”.
O melhor de si, a sua capacidade, ou habilidade, ou talento, ou movimento, ou energia, aplicado a qualquer situação.
O termo “qualquer” faz uma diferença incrível!
Poder não é adquirido em uma situação esporádica, e sim, ao longo das
várias situações pelas quais passamos, diariamente. Em cada agora, a
possibilidade de exercer o poder se apresenta: enquanto você caminha e
controla precisamente seus movimentos; quando você respira e tem ciência
de que o ar preencheu seus pulmões; quando você lê este artigo e está
com a mente aberta e pronta para compreender, investigar, questionar,
analisar.
A pergunta que fazemos é:
Você é sua melhor versão?
Têm coisas que fazemos por fazer e se isso representa 90% do seu tempo, há algo de muito errado com sua existência…
O poder que move e define os Ciclos é pessoal e não comparável. O pedido é que você seja a sua melhor versão, não Alexandre, o Médio!
Sabemos o quanto estamos nos dedicando a algo. A busca pela perfeição
deve ficar, também, no nível pessoal; só nós mesmos podemos ter
consciência do quanto estamos distantes de nossa melhor versão:
- Essa é a melhor salada que posso preparar com as condições que tenho, ou joguei as folhas no prato e “é o que temos para hoje”? Essa é minha melhor versão de preparador de salada?
- Estou fazendo o meu melhor enquanto descanso, ou estou deitado e minha cabeça trabalha em outra coisa? Essa é minha melhor versão de alguém descansando?
- Esse relatório é o melhor que posso fazer ou estou cumprindo tabela? Essa é minha melhor versão de produtor de relatório?
- O momento com o meu filho demonstra minha melhor versão de mãe/pai?
Vamos abstrair… Meu melhor, mais o seu melhor e a melhor versão de cada um fariam, ainda assim, um mundo perfeito?
Não. Os Ciclos anteriores provam isso, mesmo que poucos tenham usado adequadamente o conceito de poder.
Grandes benfeitores e grandes tiranos usam perfeitamente o conceito de poder.
Um ditador que ordena um genocídio em massa trabalhou muito todos os
aspectos envolvidos na situação. Se superou nas habilidades de comando,
de imposição; usou seu intelecto plenamente para arranjar um sistema de
leis que justificasse mortes, por exemplo. Atraiu multidões para sua
causa e colocou à prova sua capacidade de influenciar. O tirano, é sua
melhor versão de si mesmo e a coloca primorosamente em qualquer
situação.
Assim, o uso do poder sem toda a consciência de integridade, não representa ganho para o Ciclo, mas quando esta é incluída, faz toda a diferença!
Se temos a noção de integridade e estamos trabalhando na nossa
própria individualização para consertar as rachaduras no nível
individual e estender isso ao coletivo, temos que usar o poder tal qual
descrito universalmente.
A partir do seu centro de poder a influência começa a acontecer. Sua
melhor versão altera a percepção do outro e ativa o desejo dele de ter o
mesmo “brilho” que você tem, não importa o aspecto selecionado, pois
quando alguém é visto como exemplo em determinada área, influencia todos
ao seu redor e desperta a Luz interna dos demais.
Estamos falando de conquistar o mundo, ou de acabar com a fome e com a miséria?
Claro que não! Estamos falando de conquistar o mundo ou de resolver seus problemas se você quiser fazer isso. O assunto é mais banal,
aos olhos dos apressados (porque a vida é isso, uma série de “aparentes
trivialidades” que constroem o Universo) … É o poder de servir
maravilhosamente bem às plantas que você cultiva; de arrumar a melhor
mesa para almoço de uma terça-feira; de colocar com atenção a comida no
pote do cachorro; de realizar a melhor apresentação para a equipe de
vendas; de entregar um copo de água a quem pediu, com consciência da
entrega, da água, do copo, do gesto; de olhar nos olhos de quem fala com
você; de verdadeiramente abrir os ouvidos quando te contam algo; de dar
a melhor resposta num fórum de internet; de vender da maneira mais
amorosa, alegre, transparente e honesta o cosmético da Avon…
O SEU MELHOR, nunca o melhor, em comparação a outro ser.
Você está convocado a tomar posse de seu poder. Vamos dar adeus ao Alexandre, o Médio, de nossas vidas, pois não é ele quem vai nos alertar sobre o que é maestria.
O padrão da maestria espera por cada um de nós, neste agora e será o tema de nosso próximo e último artigo.
Enquanto espera, SEJA LUZ!
Em tempo: consegue entender melhor o que isso quer dizer?
Alê Barello
No próximo artigo: Excelência, Maestria e Iluminação